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quarta-feira, 1 de agosto de 2007

POR UMA EDUCAÇÃO QUE LIBERTE OU UMA LIBERDADE QUE EDUQUE

Francisco Carlos de Mattos*
I. Considerações Iniciais
A educação vem ao longo dos tempos procurando se adaptar às aceleradas variações do contexto político-sócio-econômico e cultural, muitas vezes pondo-se enquanto causa e outras tantas como conseqüência, mesmo sendo uma das diversas peças de uma engrenagem maior, mas com uma carga de responsabilidade extremosa de ser a provocadora científica da primeira e a culpada, principalmente quando os erros surgem, da segunda.
Ponderar sobre a violência na escola fica muito vago, correndo-se o risco de se analisar o cotidiano escolar por ele mesmo, sem nenhuma consonância com o contexto mais amplo, como se a escola fosse uma instituição autônoma, livre, alienígena em relação ao todo.
Não se tem a pretensão de transformar esta reflexão em profundas análises das causas neurofisiológicas, psicológicas, neuropsiquiátricas ou algum outro campo médico sobre o psiquismo dos pré-adolescentes e adolescentes acastelados nas escolas de ensinos fundamental e médio do nosso sistema educacional.
A área da educação escolar está inserida num campo do conhecimento humano, que mais congrega "experts", profundos conhecedores do que ocorre no cotidiano das escolas, dos que nelas atuam, independentemente da formação acadêmica ou profissional, aos que pouco ou nenhum tempo de contato efetivo tiveram por lá. Nesse enfoque, ele passa a ser terra de ninguém e de todos ao mesmo tempo. A verdadeira "casa da mãe Joana". Não se compara com outros campos de ação profissional, onde a ciência é o grande norte para o seu que-fazer e para o seu entendimento. Em muitos desses campos não se vislumbra possibilidade alguma de um leigo se intrometer ou dar ´pitacos`no que um profissional estiver desenvolvendo. O que não ocorre no magistério.
Pretende-se ocupar um espaço de reflexão pedagógica sobre a questão da violência que invade a escola, sem os achismos que caracterizam os inúmeros fazeres na área, buscando referências teóricas que norteiem um pensar longe do senso comum. É importante que se deixe bem claro, que essa violência é multifacetada, plural e ambienta-se com uma extrema facilidade, fazendo-se entender como única em todos os lugares em que surge.
O encaminhamento para as pontuações sobre o tema desta exposição, terá como enfoque inicial alguns princípios básicos e elementares, algumas noções gerais sobre a violência nas concepções biológica, social e psicológica, para, com bases em alguns desses conhecimentos, direcionar a análise para o aspecto pedagógico, que é a base dessa reflexão.
Em seguida, a formação do professor será brevemente ponderada com o intuito de se construir um olhar sobre a deficiência

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