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domingo, 29 de agosto de 2021

ETERNA EFEMERIDADE OU EFÊMERA ETERNIDADE? ATÉ ONDE VAI TAL PARADOXO NO CONTEXTO DESSA REFLEXÃO?

 "O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem” ¹.

RESUMO
O texto tem por objetivo provocar uma reflexão sobre os fenômenos das vida e morte nesse momento terreno e sobre o que fazemos para tornar os dois menos sofríveis. Pensar sobre a vida enquanto se vive e sobre a morte quando se deixa de viver material e fisicamente... enquanto se vive. A proposta principal não é fazer um relatório de pesquisa científica com bases na literatura espírita ou nas que sustentam a filosofia cristã, principalmente inscritas na Bíblia Sagrada. Muito provavelmente pode-se ver nessa reflexão alguns fundamentos de ambos, mas pelo que se aprendeu e/ou viveu ao longo desse tempo que nos é/foi permitido viver.
Palavras-chave: vida, morte, efemeridade, eternidade, homem ocidental.
Não cansamos de nos enganar e a verdade, nua e crua, também não em nos surpreender.
Nós, pobre povo ocidental, pseudo capitalista e por extensão, desavergonhadamente materialista, vivemos essa breve passagem física aqui nesse planeta, seguindo a filosofia "zecapagodeana" do "🎶deixar a vida nos levar, vida leva eu...🎶".
Assim, essa breve estadia, essa passagem rápida por esse tempo terreno se configura numa efêmera vida eterna. Aqui nos pegamos ratificando o pensamento 'russoniano" (de Renato Russo), que sustenta
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há".
Essa reflexão, essa discussão entre nós ocidentais só acontece, com a constância devida, entre pessoas que conseguiram se desvencilhar do materialismo despropositado e se enveredaram no caminho da espiritualidade.
O homem ocidental, mesmo quase que essencialmente materialista, quando se vê numa despedida do corpo físico de um ente querido, que parte para o campo desconhecido por quem fica, percebe, vivencia a primeira parte do suposto paradoxo que intitula essa reflexão (retome o título, por favor!).
A vida material não é eterna; mas, podemos eternizar cada momento da mesma, podemos e devemos ETERNIZAR A EFEMERIDADE dessa vida e, mais uma vez, como nos legou o poeta-compositor Renato Russo "como se não houvesse amanhã".
A ETERNIDADE é uma EFEMERIDADE de nossos pensamentos e ela só nos acontece exatamente nos momentos (lapsos de tempo da vida terrena) em que perdemos alguém que amamos.
O sentido da eternidade, nesses momentos de fragilidades emocionais com a perda de pessoas próximas a nós, vai se dissipando, paulatinamente, nos lapsos de tempo em que o féretro atravessa todo o espaço do cemitério, até a última morada daquele que se foi.
Durante um considerável tempo fica em nós um sentimento de ausência, vista, entendida e considerada como saudade.
Não demora muito, nós, os ocidentais (se me permitem, suponho que um neologismo, "ocidentarianos"), retomamos a rotina de nossas vidas e voltamos a eternizar os nossos efêmeros momentos materialistas, como, diferentemente nos legou o poeta-compositor de nossa MPB, se houvesse amanhã.
E antes que essa reflexão se "eternize" nesse espaço, é necessário que a efemerizemos para o tempo suficiente dos senões, das contestações, dos "não vejo desse jeito".
¹. ROSA, Guimarães. Grandes Sertões: Veredas.

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