APRENDENDO COM A PESQUISA
APRENDIZAGEM: DINÂMICA RECONSTRUTIVA POLÍTICA
“ Hoje admite-se cada vez mais que, se quisermos chegar ao saber pensar do aluno, não há como evitar a elaboração própria, na qual seja possível perceber a maneira de interpretar, argumentar, fundamentar. Em sala de aula, seria o caso superar a prova, colocando em seu lugar procedimento mais inteligente. Por exemplo, se o aluno pesquisa e elabora toda semana, chega ao fim do mês com farto material próprio, o que substitui facilmente a prova.(DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação, 2004, p. 69.)
* “Autopoiese”= característica de todo ser vivo de funcionar de dentro para fora (MATURANA E VARELA).
* Não é a realidade externa que simplesmente se impõe ao sujeito, mas é este que a capta de modo reconstrutivo, interpretativo ou hermenêutico ou seja, interpretando-a no seu sentido mais íntimo.
* O ser humano só aprende o que quer, o que lhe traz alguma referência para a vida, o que atende a uma necessidade imediata ou futura, o que lhe seja significativo, o que lhe desperta o desejo de aprender. O professor tem que se transformar num despertador do desejo de aprender.
* Não é a realidade externa que simplesmente se impõe ao sujeito, mas é este que a capta de modo reconstrutivo, interpretativo ou hermenêutico ou seja, interpretando-a no seu sentido mais íntimo.
* O ser humano só aprende o que quer, o que lhe traz alguma referência para a vida, o que atende a uma necessidade imediata ou futura, o que lhe seja significativo, o que lhe desperta o desejo de aprender. O professor tem que se transformar num despertador do desejo de aprender.
Um comentário:
Autonomia para os estudos, signifca que o sujeito já deveria tê-la construído/conquistado enquanto ser vivente, que precisa andar com as próprias pernas. Em nossa sociedade (e acredito que não seja um defeito só do mundo ocidental), as famílias não conseguem educar os seus rebentos para a dolorosa ruptura ´umbilicalóide`político-sócio-econômico, mantendo-os, superbondeanamente, agarrados à barra da saia da mãe ou da calça do pai. O pior, é que se consegue perceber famílias extremamente pobres, que fazem o mesmo.
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