Estou com um título-tema na cabeça, que, pelo tamanho, já é um texto propriamente dito (ou será escrito?).
Vou cunhá-lo a seguir, só que, antes, é necessário publicar uma matéria sobre entrevista dada pelo suposto carrasco francês na última copa do mundo, o pseudo jogador-intelectual Thierry Henry. Vamos à matéria:
Os deuses e os anjos da bola
Por Leneide Duarte-Plon, de Paris em 4/7/2006
Quem compete pode ganhar, mas também pode perder. Por que o Brasil seria o único país que não pode perder num campo de futebol? E que tal se começássemos a querer ganhar em outros campos? Que tal se puséssemos nossas crianças nas escolas em tempo integral, com ensino obrigatório (de qualidade e universal) até os 16 anos, como na França? E se investíssemos em pesquisa científica em vez de comprar patentes e vender matérias-primas, como fazemos há séculos? Começaríamos, quem sabe, a aspirar a prêmios como um Nobel de medicina, de física etc.
Nesse sentido, vale a pena transcrever o comentário de Vinicius Mota (2/7), colunista da Folha de S. Paulo:
"Escola em tempo integral para todos. Como disse Thierry Henry, o atacante francês que carimbou o passaporte de volta dos canarinhos para o ninho (quem se lembra do hit da Copa de 1982?), ‘o Brasil é um celeiro de craques porque os meninos aqui ficam jogando bola o tempo todo, enquanto os franceses têm de ficar na escola o tempo todo’".
Disponível em: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=388JDB005 . Acesso e captura em 10 abr 07.
Por Leneide Duarte-Plon, de Paris em 4/7/2006
Quem compete pode ganhar, mas também pode perder. Por que o Brasil seria o único país que não pode perder num campo de futebol? E que tal se começássemos a querer ganhar em outros campos? Que tal se puséssemos nossas crianças nas escolas em tempo integral, com ensino obrigatório (de qualidade e universal) até os 16 anos, como na França? E se investíssemos em pesquisa científica em vez de comprar patentes e vender matérias-primas, como fazemos há séculos? Começaríamos, quem sabe, a aspirar a prêmios como um Nobel de medicina, de física etc.
Nesse sentido, vale a pena transcrever o comentário de Vinicius Mota (2/7), colunista da Folha de S. Paulo:
"Escola em tempo integral para todos. Como disse Thierry Henry, o atacante francês que carimbou o passaporte de volta dos canarinhos para o ninho (quem se lembra do hit da Copa de 1982?), ‘o Brasil é um celeiro de craques porque os meninos aqui ficam jogando bola o tempo todo, enquanto os franceses têm de ficar na escola o tempo todo’".
Disponível em: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=388JDB005 . Acesso e captura em 10 abr 07.
Terra escreveu:
Brasileiros jogam bem porque não estudam, insinua Henry O atacante francês Thierry Henry ironizou, nesta quinta-feira, a aptidão dos brasileiros com a bola nos pés. Ele disse que precisava estudar quando era criança e não tinha o mesmo tempo para jogar o futebol que têm os garotos brasileiros. "É difícil definir os jogadores do Brasil, pois eles já nascem com a bola nos pés. Por outro lado, quando eu era criança, precisava estudar das 7h às 17h. Pedia ao meu pai para jogar bola, e ele dizia que antes vinham os estudos. Já eles (brasileiros) jogam futebol das 8h às 18h", afirmou.
http://esportes.terra.com.br/futebol/copa2006/selecoes/interna/0,,OI1056503-EI5720,00.html. Acesso e captura em 10 abr 07.
Brasileiros jogam bem porque não estudam, insinua Henry O atacante francês Thierry Henry ironizou, nesta quinta-feira, a aptidão dos brasileiros com a bola nos pés. Ele disse que precisava estudar quando era criança e não tinha o mesmo tempo para jogar o futebol que têm os garotos brasileiros. "É difícil definir os jogadores do Brasil, pois eles já nascem com a bola nos pés. Por outro lado, quando eu era criança, precisava estudar das 7h às 17h. Pedia ao meu pai para jogar bola, e ele dizia que antes vinham os estudos. Já eles (brasileiros) jogam futebol das 8h às 18h", afirmou.
http://esportes.terra.com.br/futebol/copa2006/selecoes/interna/0,,OI1056503-EI5720,00.html. Acesso e captura em 10 abr 07.
Agora o título-tema do provável texto, antes que eu esqueça:
"De alemão, milésimo gol, da fala de Thierry Henry sobre o "futebol-arte" dos jogadores brasileiros, de balas perdidas e da saudade de Darcy Ribeiro sobre a sua indignação quando caracterizaram o povo brasileiro de "chucro e ignorante" ou de "plebe rude e ignara".