segunda-feira, 28 de maio de 2007
METODOLOGIA CIENTÍFICA
sexta-feira, 25 de maio de 2007
É DE DOMÍNIO PÚBLICO, MAS POUCOS USAM!!!!
CULTURA
Precisamos impedir um desastre.
Imaginem um lugar onde se pode ler, gratuitamente, as obras de Machado de Assis, ou A Divina Comédia, ou ter acesso às melhores historinhas infantis de todos os tempos.
Um lugar que lhe mostrasse as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci.
Onde você pudesse escutar músicas em MP3 de alta qualidade.
Pois esse lugar existe! O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site: http://www.dominiopublico.gov.br/.Só de literatura portuguesa são 732 obras! Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno.
Vamos tentar reverter, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
CICLONE ? ! ? !
Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/album/070525_album.jhtm?abrefoto=3. Acesso e captura em 25-5-07
segunda-feira, 21 de maio de 2007
JAQUELINE, A DOCE ESTRIPADORA!
Ela não nos enganou. Logo no início da oficina sobre sexualidade e diversidade, último encontro dos quatro que compunham o curso sobre "Escola sem homofobia: construindo para a diversidade", alguma propriedade nos chamou a atenção para aquela moça, mais balzaquiana que gatinha no tocante à idade cronológica, mas, com certeza, uma gatíssima balzaquiana no que se refere às belezas da matéria e do espírito. A primeira transparência no telão projetada pelo datashow nos dava conta do tema e de quem estava ali na frente e o que fazia: SEXUALIDADE E DIVERSIDADE - Jaqueline Rocha Côrtes - Consultora de projetos em HIV/Aids - Assessora técnica - COOPEX.
_Alguma coisa de diferente naquela moça loira, que parece ser a palestrante. - Cochichou-me Jamelzinha.
_Será o Benedito, Jamel? Você não nega a sua origem mineira, hein menina! Mas, não é que percebi a mesma coisa!
No início da atividade ela nos pareceu preocupada em pontuar as regras do jogo, para uma convivência pacífica para aquelas 4 horas que iríamos passar juntos.
Propôs uma primeira dinâmica de apresentações e a iniciou, expondo, mais ou menos, o que continha na transparência, que ainda permanecia no telão.
Aos poucos foi demonstrando extrema segurança no que dizia, levando-nos à desconstrução de alguns (pre)conceitos concernentes ao grande tema tabu na sociedade brasileira. E assim, íamos entendendo um pouco mais sobre sexo gonadal, social, erótico/afetivo, psicológico, genital e genético e percebendo que as pessoas não têm opção sexual, até porque ninguém optaria naturalmente por uma expressão da sexualidade tão discriminada, mas sim orientação/inclinação sexual. Dessa forma, construíamos conceitos política e socialmente corretos como heterossexual, homossexual e bissexual.
A cada fala com sentido, máscaras sem sentidos iam desmoronando e, já nos acostumando com aquela presença simpática, inteligente e, agora, mais descontraída, as considerações finais estavam sendo tecidas com a avaliação do encontro por cada participante.
No final, ela toma a palavra para se "reapresentar" e com todo o orgulho do mundo, diz ser uma transexual, já com resignação de sexo, identidade feminina reconhecida, muito bem casada, feliz e convivendo com a Aids há 4 anos.
Tremenda guerreira em todos os sentidos, que se encaixa nas palavras que me vieram à memória, construídas enquanto respostas para as que ela apresentou como provocação em determinado momento dessa tarde. Para SEXO, escrevi excelência e vida; para a expressão SER DIFERENTE, arrisquei a frase sou o que sou não o que os outros querem que eu seja e coragem; e, finalmente, para AIDS, expressei impacto, consciência e vida.
Rasgou-nos as entranhas do preconceito e se constituiu em JAQUELINE, A DOCE ESTRIPADORA.
É, ela, com certeza, não nos enganou... e obrigado por isso, Jaqueline!
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* Mestre em Educação pela UERJ, professor do Ensino Médio e Orientador Educacional da Rede Pública Municipal de Cabo Frio, professor de Gestão da Unidade Escolar I e II e de TCC da Faculdade de Educação Silva Serpa, no Município de São Pedro da Aldeia e, atualmente, ocupando o cargo de Chefe do Serviço de Orientação Educacional de 5ª a 8ª séries, de Ensino Médio e EJA na Secretaria Municipal de Educação de Cabo Frio.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
PALAVRAS DO DEMO
De um lado, considero pedagogia o curso mais importante da universidade hoje. É literalmente a “alma mater”, ou seja, o curso fundante, porque trata do mandato central da universidade: conhecer e aprender. De outro, não posso deixar de questionar a precariedade da grande parte dos cursos de pedagogia e que também estão na base da precariedade da atuação de muitos profissionais da educação. De modo geral, é mal formado nosso especialista em formação. Esta crítica, porém, é apenas ponto de partida para contrapropor outros modos de fazer pedagogia, outros modos de oferecer recapacitação aos professores em exercício, outras formas de resgatar a dignidade de um profissional que tem tudo a ver com a dignidade da sociedade. Enquanto grande parte dos professores básicos estiver enredada na pobreza material e política, por vezes, lancinante, não temos como imaginar que a população se rebele, até porque, antes, é preciso que o professor se rebele. Para não dizer que só falei de flores, fiz já muitas experiências alternativas no país, sendo talvez a mais marcante a fundação de um instituto superior de educação em Belém, ligado ao estado do Pará e que entrou em funcionamento em 1990. Existe até hoje, engolido na Universidade do Estado (foi criado como escola autônoma). Com apoio da Secretária de Educação do estado (Therezinha Gueiros), uma filósofa inspiradíssima e comprometida, foi possível montar um grupo que trabalhou durante um ano e colocou de pé a instituição: uma faculdade de educação sem aula! Os alunos deveriam, sob orientação e avaliação dos professores, pesquisar e elaborar. Funcionou bem um ano. Depois, com a mudança de governo, ocorreram dois problemas conjugados: um grupo de professores, sob alegação de que o curso seria “neoliberal”, cuidou de tomar o poder e se coligou como o novo governo (Jader Barbalho); o novo governo tratou, por choque ideológico frontal, de desfazer o que o anterior fizera, inclusive o instituto. Resultado: quando o grupo de professores aparentemente de esquerda se deu por conta, percebeu que havia caído na trama neoliberal – a sede foi perdida em favor da medicina estadual e o curso foi inserido na área de educação da universidade estadual, sem autonomia. Com o tempo, a metodologia de aprendizagem foi se esvaindo, substancialmente porque os professores, no fundo, só sabem dar aula. Incrível: um grupo de professores medíocres, que nunca produziu nada de relevante, resgatou a didática tradicional e suplantou a noção de aprendizagem reconstrutiva política, porque esta seria “neoliberal”, enquanto a prática tradicional seria o signo da esquerda avançada! Perdeu-se uma experiência ímpar, ou pelo menos se deslustrou profundamente a experiência, por conta de alegações de uma esquerda vazia, improdutiva e ignorante.
CONFISSÕES DO DEMO - Não sou neoliberal - Pedro Demo (UnB, 2004)
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Lei nº 11.273
Francisco Carlos de Mattos
Muitas coisas acontecem por esse mundão de meu Deus e nós, pobres mortais, que não temos acesso aos "castelos marmóreos do saber", onde se instalam os PHDeuses norteadores dos nossos parcimoniosos e pobres destinos de acesso ao conhecimento, ficamos à míngua, tendo que engolir o sarcasmo dos nossos governantes ao anunciarem os míseros R$ 840,00 (por 40 horas de trabalho), enquanto os "tubarões" de nossas Casas Legislativas e o executivo maior passam a receber salários acima dos R$ 10.000,00, além das "mamatas", que elevam esses valores mais alto que pressão de pobre no final de mês. E ainda tem um engraçadinho que afirma, que o aumento se fazia necessário, pois ao final do mês só sobravam R$ 5.000,00. Coitado do pobrezinho, não?
Segundo o Estadão de 9 de maio,
"O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira, 9, o projeto de aumento dos salários parlamentares, que estavam sem reajuste desde o início de 2003, assim como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A votação foi simbólica, sem registro dos votos no painel eletrônico, e por isso, não é possível saber quem votou a favor nem quem foi contrário à proposta, que deve ser encaminhada agora ao Senado. O reajuste é retroativo a 1º de abril.
Os salários passaram a ser os seguintes: deputados e senadores - de R$ 12.847,20 para R$ 16.512,09; presidente da República - de R$ 8.885,48 para R$ 11.420,21; vice-presidente e ministros de Estado - de R$ 8.362,00 para R$ 10.748,43."
Mas, deixemos esses safados de lado. No fundo eles não estão errados, não! Errados somos e fomos nós!
Na verdade entrei aqui, neste momento, movido pela necessidade de divulgar uma Lei sancionada pelo Sapo Barbudo em 06 de fevereiro de 2006, que autoriza a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes de programas de formação inicial e continuada de professores para a educação básica.
A Lei é a explicitada abaixo e o link, para a leitura, na íntegra, da mesma, no início desre rexto.
Acessem e divulguem!!!
Lei nº 11.273
domingo, 6 de maio de 2007
A FALA QUE CALA OU QUE CALAM!
Sonia Kramer
sábado, 5 de maio de 2007
APRENDENDO COM A PESQUISA
APRENDIZAGEM: DINÂMICA RECONSTRUTIVA POLÍTICA
“ Hoje admite-se cada vez mais que, se quisermos chegar ao saber pensar do aluno, não há como evitar a elaboração própria, na qual seja possível perceber a maneira de interpretar, argumentar, fundamentar. Em sala de aula, seria o caso superar a prova, colocando em seu lugar procedimento mais inteligente. Por exemplo, se o aluno pesquisa e elabora toda semana, chega ao fim do mês com farto material próprio, o que substitui facilmente a prova.(DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação, 2004, p. 69.)
* Não é a realidade externa que simplesmente se impõe ao sujeito, mas é este que a capta de modo reconstrutivo, interpretativo ou hermenêutico ou seja, interpretando-a no seu sentido mais íntimo.
* O ser humano só aprende o que quer, o que lhe traz alguma referência para a vida, o que atende a uma necessidade imediata ou futura, o que lhe seja significativo, o que lhe desperta o desejo de aprender. O professor tem que se transformar num despertador do desejo de aprender.
Compenetrado para 2010
EU, COMPENETRADO!
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EUNAPAZ
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DE PÉ E À ORDEM... SEMPRE!
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